NALTREXONA
Antagonista puro dos opióides
TOXICIDADE
HEPATOTOXICIDADE
O efeito toxico que a Naltrexona apresenta quando é administrada em doses
excessivas, é a lesão hepatocelular. Tenso em consideração o potencial efeito
hepatotóxico, o uso da Naltrexona é contraindicado em pacientes que
apresentam doenças hepáticas. Foram feitos estudos que demostraram
que a dose da Naltrexona que pode causar hepatotoxicidade é de 5 vezes
ou menos a dose terapêutica.
Muitos estudos demonstraram que Naltrexona não é tóxico em qualquer
espécie em doses de pelo menos 20 mg / kg, uma dose 20 vezes maior do
que a dose clinica recomendada de 1 mg / kg. Se o paciente apresenta lesão
hepática aguda ou crónica, tem de ser avisados dos riscos associados à toma
da Naltrexona.
Foram feitos muitos estudos para demostrar o potencial efeito hepatotóxico da Naltrexona, mas não foi relatado nenhum caso de lesão hepática relacionado com a toma de Naltrexona. Os médicos são aconselhados de ter cuidado quando prescrevem Naltrexona a pacientes que apresentam problemas hepáticos, e/ou quando prescrevem fármacos que apresentam potencial hepatotoxicidade [9].

SOBREDOSAGEM E INTOXICAÇÃO
Um estudo demostrou que a administração de uma dose de 800 mg de Naltrexona por dia, até uma semana, não provocou nenhuma toxicidade. Em caso de sobredosagem o médico tem de tratar os sintomas e supervisionar o paciente até que os sintomas desaparecem.
Não está disponível um antidoto em caso de intoxicação da naltrexona.
O tratamento de suporte é a base do tratamento, e pode incluir a
administração de oxigênio, fluidos intravenosos e vasopressores [9,10].
